Toscana

16:51




Firenze




Siena




Pisa

Per voi

15:31





23:02

Por vezes começo a pensar há quanto tempo aqui estou. Faço comparações entre aquilo que esperava que fosse e aquilo que é hoje (óbvio que me saiu tudo ao contrário, como habitual).

Penso em como me sinto bem aqui. Nos amigos que já fiz. Nas pessoas que ainda me falta conhecer (conhecer melhor as que já conheço, explorar-me, desafiar-me a mim mesmo). Pelas noites, pela diversão, pelo riso e pelas parvoíces que fazemos todos juntos.

Mesmo com saudades (e com a impossibilidade de fazer com que os caríssimos amigos que deixei em Portugal o vivam comigo, também) a vontade de cá ficar, a alegria de cá estar, quase superam o desejo de voltar. Não porque aqui seja muito melhor, ou porque aqui a vida seja mais fácil, ou porque tenha muito poucas responsabilidades (bem... admito que por vezes - hmmm quase sempre - é fácil cair na tentação do dolce fare niente).

É sobretudo pelas pessoas. Pela lingua que falam. Pelo calor com que fui recebido. Pela alegria que mostram todos os dias, de dia ou de noite. Quando vais na rua, quando entras no café, quando pedes alguma informação, quando tropeças neles e eles apenas sorriem, educadamente.

Pela experiência, pelos Erasmus (uns muito, outros nem tanto), por todos os outros que são amigos do amigo do irmão da prima (e que depois não sabes relacionar e tens de os convidar todos para jantar e de repente estão 20 pessoas em tua casa em vez de 5 para jantar meio quilo de massa). Pelo imprevisível.

E pela expectativa. Pelo saber que ainda tenho tanto para disfutar. Fazer mergulho nos corais. Aprender a tocar guitarra e a fazer crepes. Estar pela primeira vez no cume de um vulcão. Visitar Veneza. Aprender alemão. Alugar um carro e passear. Ser livre.